sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Frase da semana


Mais ou menos isso:
Estar na tormenta com o Senhor Jesus é melhor que estar sem Ele na bonança.
Variações:
Enfrentar tribulação com Deus é melhor que estar tranquilo sem Ele.
É melhor estar aflito no Senhor do que em aparente paz longe da sua presença. 

Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. Is 63,9

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Minha casa é território estrangeiro

Os noticiários estão falando sobre o golpe de estado em Honduras porque Brasil acabou entrando no meio de campo, dando asilo ao presidente deposto. Ficou um clima pesado, inclusive após o ex-presidente  retornar ao seu país e ficar protegido na Embaixada Brasileira. Pelos tratados internacionais uma Embaixada é território estrangeiro, é território do país que representa. Na teoria, o tal presidente está no Brasil ainda, mesmo estando em seu país. Algo respeitado pela maioria das nações. E mesmo num momento onde o Brasil não deveria intrometer-se ainda é respeitado.
Funciona mais ou menos como uma gota de óleo quando cai na água. Não mistura. Quase todas as pessoas já tiveram contato com essa experiência. Mas nem todo mundo sabe que apesar de não misturar-se imediatamente, o óleo vai diluindo na água, de forma que 1 litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água. O cristão no mundo é como uma gota de óleo no meio da água ou conforme o apóstolo Paulo, um embaixador de sua pátria, o Reino dos Céus:
Se alguém está em Cristo, é uma nova criação; passou o que era velho, eis que se fez novo. Mas todas as coisas vêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus em Cristo estava reconciliando o mundo consigo, não lhes imputando as suas transgressões, e tendo confiado a nós a palavra da reconciliação. Somos, portanto, embaixadores por Cristo, como se Deus exortasse por nós; por Cristo vos rogamos que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para que nós nos tornássemos justiça de Deus nele.  2 Co 5:17-21 (destaque pessoal)
 E como um embaixador não se envolve com os costumes do país onde se encontra, mas somente do país ao qual pertence, assim os cristãos devem viver. O cristão deve ser um elo entre o local onde vive e mora e o local ao qual pertence. Pelo seu jeito de andar, falar, vestir e viver deve demonstrar sua origem, sua nacionalidade celestial. Ao mesmo tempo que respeita a cultura onde vive. Deve contaminar a sociedade com sua cidadania dos céus e como embaixador, proclamar a Paz de Deus aos que estão em rebelião.
Os dias são maus, mas o tempo é propício a salvação, a proclamação do reino dos céus, de onde somos e para onde vamos. Não nos envergonhemos da cruz, não tenhamos temor do que nos pode fazer o mundo, Ele venceu o mundo. Que nosso olhar, nosso amor e dedicação estejam em Jesus, nosso Salvador, Rei, Deus e Senhor.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem é o tal?

Está ficando difícil não compartilhar a riqueza dos devocionais diários. Dessa feita Jesus estava saindo de Nazaré após a prisão de João Batista, para Cafarnaum na Galiléia, uma cidade a beira-mar. Não diz se foi logo chegando ou depois de já estar morando por ali que Jesus passou por uns pescadores na beira do mar da Galiléia e disse: 
Venham após mim, que farei de vocês pescadores de homens. 
Eles deixaram as redes e o seguiram. Eram os irmãos Pedro e André. Logo depois passou por outro barco e viu outros dois irmãos com seu pai e os chamou também. Eles deixaram as redes e seu pai e o seguiram. Eram Tiago e João. 
A primeira coisa a pensar é que, eles conhecendo Jesus, só podiam mesmo segui-lo. Mas Jesus era conhecido? Na Galiléia? Teve campanha no rádio, na TV, nos jornais com semanas de antecedência avisando da chegada de Jesus? Colocaram um outdoor avisando: "Na semana que vem, pregando pela Galiléia, Jesus de Nazaré (pode vir alguma coisa boa de Nazaré?)." É possível e até provável que Jesus fosse um completo desconhecido, exceto pela ocasião do seu batismo, mas como não tinha celular com câmera lá, ninguém sabia quem tinha sido o batizado especial. Então por que seguiram ele sem nenhum questionamento? 
Agora pensando nos chamados: por que ele chamou dois pares de irmãos que estavam ali pescando? Não eram escribas, não eram doutores da lei, não eram influentes, nem qualificados para o ministério. Eram homens pobres, simplórios e até rudes. Pior: eram irmãos. Quem tem irmãos de idades próximas sabe o quanto isso é bom e como pode ser ruim. Mas Jesus chamou e eles seguiram. Tinha algo neles de especial?
Vamos começar falando de Jesus, o Filho do Deus Todo Poderoso, Criador dos Céus e da Terra, Senhor dos Senhores e Rei dos Reis. Jesus, o Deus Vivo, o Verbo em Carne, o Primogênito de toda a criação, por meio de quem foram feitas todas as coisas e sem o qual nenhuma delas existiria. Ele chama quem quer. Mas melhor e mais importante: Ele é o Bom Pastor, conhece suas ovelhas, elas conhecem sua voz e o seguem. Simples assim. Quando Jesus chama, Ele chama. Sua autoridade precede o universo e sua existência.
Agora os discípulos... Eram alguma coisa especiais? Lembro sempre de Pedro e suas constantes mancadas. Sim, Pedro falava fora de hora, e tinha algumas idéias confusas. Exemplos: queria andar com Jesus sobre as águas. Andou e afundou porque teve medo. Quando Jesus falava do seu sofrimento e morte iminente, Pedro chamou ele num cantinho e o repreendeu. Jesus disse: Arreda Satanás, porque só pensas nas coisas terrenas e dos homens e não entende as coisas de Deus. No episódio da transfiguração no monte, Pedro se adiantou e falou em montar tendas, uma para Jesus, outra para Moisés e outra para Elias, aí o próprio Deus interrompeu Pedro dizendo: "Este é meu filho muito amado em quem me comprazo, a ele ouvi." Sem contar que Pedro foi quem disse que jamais deixaria Jesus e foi o primeiro a negá-lo. Os irmãos Tiago e João não eram menos problemáticos. Se lembrarmos bem, foram esses que pediram para sentar um à direita e outro à esquerda de Jesus no reino, e foram os que começaram a discussão sobre quem era o maior entre os discípulos. Interessante observar ainda que tudo isso aconteceu não no começo do caminhar deles com Jesus, mas até os últimos dias. Eles eram humanos, errados, arrogantes, egoístas, etc. etc.
Assim é possível concluir o seguinte: Quando alguém é chamado, não o é, por ser o tal alguém. Mas porque Jesus nele pode torná-lo um servo, em alguém digno de dar a vida por seus irmãos. Beber do seu cálice que nada mais é do que participar dos seus sofrimentos. Esta, a maior honra de um homem. 

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tenho saudade. Sinto falta de Ti...

Pensei sobre a amizade. Pensei no que havia ouvido. Talvez a imagem que melhor retrate o sentimento e a lembrança seja a que o Pequeno Príncipe trazia à memória quando falava do seu pequeno planetinha, da sua rosa, do seu vulcão, do temor aos baobás.
Estávamos no fim do almoço, momento que separamos recentemente para um pequeno devocional em família. Líamos sobre João Batista, sobre a forma como ele tinha claro sua identidade, como ele soube quem era Jesus e da forma como viveu aqui. Lembramos que depois de experimentar de forma maravilhosa a presença de Jesus e as confirmações sobre seu ministério, João foi levado à prisão e seguidamente sentenciado à morte, momento de profunda angústia e tristeza para qualquer pessoa. Então João enviou seus discípulos a perguntar para Jesus se era ele o cara, ou deveriam esperar outro. Que pergunta hein? Depois de tudo, depois de tanto? Felizmente Jesus não respondeu isso. Tampouco disse um simples "sim" ou "não". Jesus respondeu:
Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim. Mt 11:4-6
Jesus lembrou gentilmente a João a Palavra pela qual ele mesmo conhecia a sua identidade e a de seu Salvador. Não foi uma experiência que João teve que determinou seu ministério, nem que revelou a ele a pessoa de Jesus. Foi a Bíblia que ele tinha em casa, que seus pais liam com ele e sobre a qual ouvia nas sinagogas. Não era exatamente nossa Bíblia, era um conjunto de livros normalmente tratados como "a Lei e os Profetas". Os mesmos livros que os escribas utilizaram para saber onde o Cristo haveria de nascer, os mesmos livros que Jesus lia, que seus contemporâneos estudavam e que falavam de forma tão clara dele.
João não temeu perguntar, porque Jesus havia se feito acessível. João não temeu ser julgado, nem condenado por questionar. Ele teve medo e perguntou. Mas perguntou à pessoa certa. Não perguntou aos seus carcereiros, nem ao tirano que o prendeu, menos ainda aos religiosos da época. Ele pediu a Jesus que desse algum indício. E Jesus tocou onde era sensível: lembrou-lhe da Palavra, por onde havia conhecido todas as coisas do tempo que vivia.
Depois do pequeno estudo, minha esposa orou agradecendo pela Palavra, e pela forma como hoje podemos conhecer Jesus tão claramente, sabendo que temos muito mais em nossas mãos do que mesmo João Batista teve. Agradecendo pela revelação e pedindo que o Senhor nos mantivesse assim, aprendendo dEle e conhecendo Sua vontade através do mais perfeito modo disponível: a Bíblia, pedindo para pudéssemos guardar sua Palavra, mantê-la perto, em nossa boca e em nosso coração para cumprí-la. 
Meu filho Davi, de 3 anos e 10 meses, seguiu orando e disse assim: 
Jesus, brigado porque tu vive no meu coração... porque cuida de mim... E eu sinto falta de ti Jesus! Mas eu sei que o Senhor, tá no céu e não tá longe, mas tá sempre pertinho da gente, no nosso coração, amém. 
Jamili e eu nos olhamos imediatamente, quase chorando, enquanto ele abre os olhinhos sorrindo e cita parte de um cântico: 
Que não vive longe lá no céu... (e continuamos cantando) sem se importar comigo, mas agora ao meu lado está, cada dia sinto seu cuidar, ajudando-me a caminhar, tudo Ele é prá mim.
 Sentimos falta de ti também Senhor. Esperamos o dia em que vamos nos encontrar contigo, e viveremos para sempre perto do Senhor, que nos amou e por nós morreu. Saudades...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Grande Perda

Naturalmente perda é sofrimento. Significa que algo que lhe era comum e familiar não será mais. Um espaço vazio se abrirá e será temporária e indefinidamente preenchido por tristeza e saudosismo. Medo, culpa e insegurança ocuparão esse espaço mesmo que não seja o lugar deles ali. E assim começa um novo ciclo de vida.
Perder a confiança de alguém ou em alguém é encontrar-se num lugar igualmente tomado pela dor. E essa é uma das perdas mais cruéis dentre tantas que pode-se passar na vida. O mundo hoje é reconhecidamente um lugar de coisas transitórias e descartáveis, já não se confia naturalmente em entidades de qualquer grau, nem em pessoas de qualquer tipo.
Porém encontra-se no núcleo da sociedade a entidade da família onde a confiança é algo apreciado, desejado e até vivenciado diariamente. A mulher confia no marido, que este sendo o provedor e o responsável pelo cuidado da família, esteja apto a desempenhar suas funções e continuar crescendo a medida que o tempo passa. O marido confia na mulher, esta sendo a principal tutora dos filhos e mantenedora do lar, que preencha seu tempo com qualidade e aprenda a usá-lo com maior responsabilidade e eficiência, sabendo-se que nos dias atuais, o tempo é divido entre o lar e o trabalho em muitos casos.
Ainda na família, havendo filhos, estes buscam constante aprovação e confiança dos pais desde cedo, para cada vez mais tornarem-se independentes e maduros através das experiências vividas. O casal da mesma forma, aprecia confiar nos filhos, procura ensinar-lhes princípios básicos de sobrevivência cotidiana e certa moral, esperando também que os filhos confiem em sua sabedoria e experiência para tanto.
A estagnação da moral, e até seu retrocesso, tem por base a falta de confiança na instituição da família. A confiança perdida na família, perdida no casamento e dentro dele, afeta os filhos e suas escolhas, bem como seu futuro. Surge então um mundo onde ser amoral é ser normal, ser inconsistente é comum e quebrar as regras torna-se prazer e lazer. Se perde quase tudo ao deixar a confiança esvair-se mesmo que lentamente.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Texto antigo sobre a Liberdade.

07/04/2004 (data da postagem original em um blog antigo)

Decálogo sobre Liberdade como prefácio crítico à Aeropagítica, de John Milton, editada pela Top-Books, 1999.


1. Só existe um modo de ser livre: ser o opressor.

2. O escravo quase sempre é colaborador de sua escravidão.

3. A Constituição, que institui que todo homem tem direito à liberdade, não conhece o homem padrão. Ele tem que ser obrigado à liberdade.

4. A liberdade absoluta só existe em momentos-limite, quando não se tem mais nada a perder.

5. A satisfação de nosso ego (liberdade) só é alcançada em detrimento de algum outro (ou de muitos outros) ego. Portanto a liberdade mesmo utópica só poderá ser a média da satisfação de todos os egos. Uma insatisfação. Uma mediocridade.

6. Deve-se exigir toda liberdade dos que estão acima. E ser leniente na exigência de contrapartida dos que estão abaixo. Mas o contrário é mais factível.

7. O carcereiro não pode vigiar o prisioneiro o tempo todo. O encarcerado pode fugir a qualquer descuido. Donde o prisioneiro ser (filosoficamente) mais livre do que o carcereiro.

8. As prisões mais sujas, todos sabem, são as mais livres.

9. Ninguém pode nos dar liberdade. Mas qualquer um pode tirar, a começar pelos pais, trazendo-nos ao mundo em condições inadequadas.

10. Com liberdade total o mais forte domina o mais fraco em nome de sua liberdade, o mais inteligente espezinha o mais ignorante em nome de sua inteligência, o mais belo seduz mais em detrimento do fisicamente destituído. Franklin, ao fazer o lema da revolução francesa, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, usou o elemento conciliador e humanístico Fraternidade para sugerir um equilíbrio impossível no paradoxo Liberdade x Igualdade.

Comentando

Ainda incomoda a mim o fato da religiosidade atual arrogar tanto o tal "livre-arbítrio" como pressuposto do Amor de Deus. Considerando ainda o mundo, que desconhece a Deus, percebe estar cativo em suas fraquezas, acorrentado na sua própria maldade e concupiscência. Somos sim responsáveis por nossas escolhas, dentro da liberdade moral, ainda que sujeitos a todo tipo de constrangimento e persuasão. Sendo garantia de que nunca escolheríamos a Deus por nossa liberdade depravada, que nenhum homem natural se voltaria ao Criador em tal condição. O texto abaixo afirma que o Amor de Deus, ao contrário do pensamento comum, é revelado através da privação da nossa escolha pessoal em prol da salvação, o que resultará em Glória unicamente ao Todo Poderoso, o Grande EU SOU. Somos, afinal, o louvor da Sua Misericórdia!



Romanos 8,18-21
Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

Errando o alvo




Eu tenho falhado.

Como Amigo, tenho falhado.

Como Irmão, tenho falhado.

Como Filho, tenho falhado.

Como Esposo, tenho falhado.

Como Pai, tenho falhado.

Como Profissional, tenho falhado.

Como Cristão, tenho falhado.


Falhar não significa fracassar totalmente. Não significa errar sempre. Atingir o alvo 1% ou 99% das vezes tem o mesmo peso no quesito "falhar". E nisso tenho sido campeão. Falhar tem sido uma constante. Ter algum sucesso não é o oposto de falhar. É a essência do erro, o que nos torna orgulhosos e resistentes aos nossos defeitos. É fortalecer a fraqueza.

As tentativas têm sido anuladas, o êxito tem fugido ao meu alcance. Meu corpo dói, minha mente não funciona corretamente, novas informações são descartadas sem o devido processamento.

Sei onde quero chegar, sei por onde estou andando e sei quem pode me conduzir. Apenas nEle posso confiar. O Seu poder se aperfeiçoa em minha fraqueza e exulto nisso. Seus planos a meu respeito vão além das minhas capacidades, além das possibilidades e aparentemente estão aquém de todas as expectativas. 

Tudo porque tenho falhado.

O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá. Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados. Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão. Salmos 37,21-24

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O peso de viver hoje.


O cansaço e a sensação de carregar o mundo nas costas é um mal da geração atual. Nunca, em toda a história, foi exigido tanto conhecimento, experiência, disponibilidade, talentos, e a troco do quê? 

Ter o suficiente não é mais suficiente, é preciso mais. O trabalho sem hora para começar ou terminar não é estranho, encontrou lugar comum. As dores na coluna, tendinites, dores de cabeça, ansiedade incontrolável, fazem parte da rotina. O alívio vem em pequenas doses, não necessariamente diárias, e com pouca frequência. Esses preciosos momentos  são deixados de lado, por causa de prioridades que dificilmente tornarão as coisas melhores  a frente. O mundo não vai melhorar.

As pessoas não se olham mais, não se respeitam, nem se conhecem. Da fadiga desses dias, colhem-se outras dores e como nunca antes, a angústia da solidão. Estar online o tempo todo, acessível ao telefone móvel, msn, gtalk, e-mail, twitter, etc. não significa estar mais conectado aos outros. Pode parecer contradição, mas as distâncias que pareciam ter diminuído com o advento da tecnologia, estão levando a um gradual esfriamento das relações sinceras e verdadeiras. Relacionamentos hoje, são movidos muito mais por interesses que em qualquer outra época. 

Menos tempo, mais tarefas e uma sobrecarga de informações sem limites. Remédios para dormir, drogas para concentração, analgésicos para enxaqueca e nenhuma esperança no horizonte. A geração anterior não entende porque essa falta de energia dos mais jovens, as crianças não sabem o que as espera. E todos vão vivendo meio que sem compreender a razão de tudo isso.
Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.  Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. " Mateus 11,25-27

Como cristãos somos Peregrinos em terra estranha, continuamente entristecidos, abatidos, humilhados, escarnecidos, entregues a morte todos os dias, e isso pode não soar como algo bom, mas é o melhor que podemos esperar desse mundo. E para quem não tem essa esperança?